sexta-feira, 23 de maio de 2014

Texto informativo

O que é um Texto informativo:

Texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria.
Normalmente em prosa, o texto informativo elucida e esclarece o leitor sobre o tema em questão. Podem existir textos informativos sobre animais, com características e informações sobre os animais ou sobre doenças como a dengue. Um texto informativo sobre a dengue, por exemplo, provavelmente disponibilizará informação sobre os sintomas, tratamento e formas de prevenção. Neste último caso, estamos perante um texto informativo científico, com informações autenticadas de acordo com a ciência.
Os textos informativos podem ser jornalísticos ou técnicos, sendo que os textos informativos técnicos são manuais de instrução ou bulas de remédios, por exemplo.
A nível estrutural, muitos textos informativos são compostos por uma breveintrodução, desenvolvimento e conclusão. A linguagem utilizada em um texto informativo de ser clara, direta e objetiva, e devem ser mencionados conceitos concretos e reais, juntamente com a referência de fontes e exemplos. Normalmente, os textos informativos não têm figuras de linguagem que podem remeter a difícil interpretação, como metáforas e paradoxos.
O jornalismo é responsável pela criação de vários textos informativos, em notícias, revistas, jornais, entrevistas, etc. Também são considerados informativos os textos que fazem parte de artigos científicos.
Concluindo, este texto é um texto informativo sobre o que é um texto informativo.

http://www.significados.com.br/texto-informativo/

Substantivos Concretos e Abstratos

Apesar de ser um conceito difícil de se definir, não é tão complicado assim de se reconhecer um substantivo, pois ele está presente na nossa língua em diversos contextos, já que é por meio dele que denominamos os mais diversos tipos de seres, objetos, sentimentos, pensamentos, ideias, enfim, é o substantivo que nomeia tudo que existe. Aquilo que ainda não tem uma denominação, provavelmente é porque ainda não foi descoberto pelo homem, pois a primeira providência a ser tomada é sempre “dar um nome”, seja para uma descoberta, seja para uma invenção, ou para um bebê que acabou de nascer.
Há várias formas de classificar um substantivo, mas deteremo-nos aqui na classificação semântica de substantivos concretos e abstratos. Sendo assim, costumamos definir substantivo como a classe que nomeia os seres, sejam eles animados ou inanimados, concretos ou abstratos.

Para os substantivos que nomeiam conceitos abstratos, ou seja, que não podem ser vistos, imaginados, definidos ou desenhados, damos o nome de SUBSTANTIVOS ABSTRATOS e para os substantivos que nomeiam os demais seres, ou seja, pessoas, plantas, objetos, animais, lugares, etc, damos o nome de SUBSTANTIVOS CONCRETOS.

Vejamos alguns exemplos de substantivos CONCRETOS:

cadeira
Fortaleza
gato
Joana
samambaia
OBS: Palavras que designam seres inexistentes (fictícios) mas que possuem um conceito conhecido por todos, também são consideradas substantivos concretos.

Ex:

Papai Noel
Anjo do Dente
Duende
Bruxa
Fada
Em contrapartida, são exemplos de substantivos ABSTRATOS:

tristeza
alegria
vontade
amor
justiça
paz
DEFINIÇÃO:

SUBSTANTIVO CONCRETO: quando um substantivo se refere a algo que se pode tocar ou imaginar, ou seja, conferir-lhe uma imagem comum a todos.
SUBSTANTIVO ABSTRATO: quando se refere a algo imaginário, sentimental, que não pode ser tocado nem se pode formar uma imagem representativa.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Classes de palavras




SUBSTANTIVO – é dita a classe que dá nome aos seres, mas não nomeia somente seres, como também sentimentos, estados de espírito, sensações, conceitos filosóficos ou políticos, etc.
Exemplo: Democracia, Andréia, Deus, cadeira, amor, sabor, carinho, etc.
ARTIGO – classe que abriga palavras que servem para determinar ou indeterminar os substantivos, antecedendo-os.


ADJETIVO – classe das características, qualidades. Os adjetivos servem para dar características aos substantivos.

Exemplo: querido, limpo, horroroso, quente, sábio, triste, amarelo, etc.

PRONOME  – Palavra que pode acompanhar ou substituir um nome (substantivo) e que determina a pessoa do discurso.

Exemplo: eu, nossa, aquilo, esta, nós, mim, te, eles, etc.

VERBO – palavras que expressam ações ou estados se encontram nesta classe gramatical.

Exemplo: fazer, ser, andar, partir, impor, etc.

ADVÉRBIO – palavras que se associam a verbos, adjetivos ou outros advérbios, modificando-os.

Exemplo: não, muito, constantemente, sempre, etc.

NUMERAL – como o nome diz, expressam quantidades, frações, múltiplos, ordem.

Exemplo: primeiro, vinte, metade, triplo, etc.

PREPOSIÇÃO – Servem para ligar uma palavra à outra, estabelecendo relações entre elas.

Exemplo: em, de, para, por, etc.

CONJUNÇÃO – São palavras que ligam orações, estabelecendo entre elas relações de coordenação ou subordinação.

Exemplo: porém, e, contudo, portanto, mas, que, etc.

INTERJEIÇÃO – Contesta-se que esta seja uma classe gramatical como as demais, pois algumas de suas palavras podem ter valor de uma frase. Mesmo assim, podemos definir as interjeições como palavras ou expressões que evocam emoções, estados de espírito.

Exemplo: Nossa! Ave Maria! Uau! Que pena!

http://www.infoescola.com/portugues/classes-de-palavras/

Palavras Variáveis e Invariáveis

Palavras variáveis e invariáveis
Publicado por: Vânia Maria do Nascimento Duarte em Substantivo 1 comentário


 Palavras variáveis e invariáveis
Palavras variáveis são aquelas que sofrem flexões, e invariáveis são as que permanecem inalteradas

Consultando a gramática, descobrimos que dentre as partes que a constituem há uma que, por excelência,  permite-nos tornar conhecedores da forma como se estruturam as palavras, levando em conta aspectos específicos, como é caso das flexões, por exemplo.   Estamos fazendo referência à morfologia, obviamente, aquela responsável por nos apresentar acerca das dez classes gramaticais.
Em se tratando delas, das classes gramaticais, um dos aspectos que lhes são inerentes diz respeito à flexão e não flexão das palavras, que, por sua vez, traduz os nossos objetivos ao travar essa importante discussão, por isso, iremos falar um pouco mais acerca das palavras variáveis e das palavras invariáveis. Cabe, portanto, ressaltar que as palavras variáveis são aquelas que sofrem variações em sua forma, o que resulta nas chamadas desinências nominais de gênero e de número, bem como nas desinências verbais, de modo, tempo,  número e pessoa.
Assim, ao revelarmos acerca das desinências nominais, já que estamos fazendo referência à morfologia, equivale afirmar que elas se aplicam às classes gramaticais representadas pelo substantivo, artigo, adjetivo, pronome e numeral, haja vista que se classificam, gramaticalmente dizendo, como nomes. Dessa forma, nada melhor que analisarmos alguns exemplos, tornando nosso aprendizado ainda mais efetivo:
Ele é um menino esperto – gênero masculino, o que nos permite concluir que há a ausência de desinência.
Ela é uma garota esperta – Constatamos agora o gênero feminino e a desinência “a”.
Mário é um rapaz educado – Em se tratando do número, afirmamos ser tal elemento demarcado no singular, bem como constatamos a ausência de desinência.
Eles são uns rapazes educados – constatamos se tratar de um número plural associado à presença da desinência “s”.
Agora, referindo-nos às desinências verbais, constata-se que elas são representadas pelas desinências de modo e tempo (DMT) e pelas desinências de número e pessoa (DNP). Observemos então o exemplo que segue:
Estávamos com muita saudade de todos vocês.
Assim, infere-se que:
- va – DMT - desinência modo-temporal indicando o pretérito imperfeito do modo indicativo.
- mos – DNP – desinência número-pessoal indicando a primeira pessoa do plural (nós).
Diante de tais elucidações, afirmamos que elas se aplicam às chamadas palavras variáveis.
Para completar nossos estudos acerca do caso em questão cumpre afirmar que palavras invariáveis, como nos revela o próprio nome, são aquelas que não sofrem flexão nenhuma, demarcadas pelos  advérbios, preposições, conjunções e interjeições.

Fonte: http://www.mundoeducacao.com/gramatica/palavras-variaveis-invariaveis.htm

Linguagem Informal e Formal

Os conceitos linguagem formal e linguagem informal estão sobretudo associados ao contexto social em que a fala é produzida. Num contexto em que o falante está rodeado pela família ou pelos amigos, normalmente emprega uma linguagem informal, podendo usar expressões normalmente não usadas em discursos públicos (palavrões ou palavras com um sentido figurado que apenas os elementos do grupo conhecem). Um exemplo de uma palavra que tipicamente só é usada na linguagem informal, em português europeu, é o adje(c)tivo “chato”. 
A linguagem formal, pelo contrário, é aquela que os falantes usam quando não existe essa familiaridade, quando se dirigem aos superiores hierárquicos ou quando têm de falar para um público mais alargado ou desconhecido. É a linguagem que normalmente podemos observar nos discursos públicos, nas reuniões de trabalho, nas salas de aula, etc.

Tipos de narradores


Narrador em primeira pessoa

Narrador personagem: além de contar a história em primeira pessoa, faz parte dela, sendo por isso chamado de personagem. É marcado por características subjetivas, opiniões em relação aos fatos ocorridos, sendo assim uma narrativa parcial, já que não se pode enxergar nenhum outro ângulo de visão. A narrativa é dotada de características emocionais daquele que narra. Esse tipo de personagem tem visão limitada dos fatos, de modo que isso pode causar um clima de suspense na narrativa. O leitor vai fazendo suas descobertas ao longo da história junto com a personagem.


Narrador-protagonista: o narrador é a personagem principal da história. Todos os acontecimentos giram em torno de si mesmo, e por isso a narrativa é a mais impregnada de subjetividade. O leitor é induzido a compartilhar dos sentimentos de satisfação ou insatisfação vividos pela personagem, o que dificulta ainda mais a visão geral da história.

Narrador-testemunha: É uma das personagens que vivem a história contada, mas não é a personagem principal. Também registra os acontecimentos sob uma ótica individual, mas como é personagem secundário da trama não há uma sobrecarga de emoções na narração.

Narrador em terceira pessoa

Narrador onisciente: É aquele que sabe de tudo. Há vários tipos de narrador onisciente, mas podemos dizer que são chamados assim porque conhecem todos os aspectos da história e de seus personagens. Pode por exemplo descrever sentimentos e pensamentos das personagens, assim como pode descrever coisas que acontecem em dois locais ao mesmo tempo.


Narrador onisciente neutro: Relata os fatos e descreve as personagens, mas não influencia o leitor com observações ou opiniões a respeito das personagens. Fala somente dos fatos indispensáveis para a boa compreensão da narrativa.

Narrador onisciente seletivo: Narra os fatos sempre com a preocupação de relatar opiniões, pensamentos e impressões de uma ou mais personagens, influenciando assim o leitor a se posicionar a favor ou contra eles.

Narrador observador: é o que presencia a história, mas ao contrário do onisciente não tem a visão de tudo, mas apenas de um ângulo. Comporta-se como uma testemunha dos fatos relatados, mas não faz parte de nenhum deles, e a sua única atitude é a de reproduzir as ações que enxerga a partir do seu ângulo de visão. Não participa das ações nem tem conhecimento a respeito da vida, pensamentos, sentimentos ou personalidade das personagens.

Um desejo e dois irmãos

Um Desejo e Dois Irmãos

Marina Colasanti


Dois príncipes, um louro, e um moreno. Irmãos, mas os olhos de um azuis, e os do outro verdes. E tão diferentes nos gostos e nos sorrisos, que ninguém os diria filhos do mesmo pai, rei que igualmente os amava.

Uma coisa porém tinham em comum: cada um deles queria ser o outro. Nos jogos, nas poses, diante do espelho, tudo o que um queria era aquilo que o outro tinha. E de alma sempre cravada nesse desejo insatisfeito, esqueciam-se de olhar para si, de serem felizes.

Sofria o pai com o sofrimento dos filhos. Querendo ajudá-los, pensou um dia que melhor seria dividir o reino, para que não viessem a lutar depois da sua morte. De tudo o que tinha, deu o céu para seu filho louro, que governasse junto ao sol brilhante como seus cabelos. E entregou-lhe pelas rédeas um cavalo alado. Ao moreno coube o verde mar, reflexo de seus olhos. E um cavalo marinho.

O primeiro filho montou na garupa lisa, entre as asas brancas. O segundo filho firmouse nas costas ásperas do hipocampo. A cada um, seu reino. Mas as pernas que roçavam em plumas esporearam o cavalo para baixo, em direção às cristas das ondas. E os joelhos que apertavam os flancos molhados ordenaram que subisse, junto à tona.

Do ar, o príncipe das nuvens olhou através do seu reflexo, procurando a figura do irmão nas profundezas.

Da água, o jovem senhor das vagas quebrou com seu olhar a lâmina da superfície procurando a silhueta do irmão.

O de cima sentiu calor, e desejou ter o mar para si, certo de que nada o faria mais feliz do que mergulhar no seu frescor.

O de baixo sentiu frio, e quis possuir o céu, certo de que nada o faria mais feliz do que voar na sua mornança.

Então emergiu o focinho do cavalo marinho e molharam-se as patas do cavalo alado.

Soprando entre as mãos em concha os dois irmãos lançaram seu desafio. Alinhariam os cavalos na beira da areia e partiriam para a linha do horizonte. Quem chegasse primeiro ficaria com o reino do outro.

– A corrida será longa, – pensou o primeiro. E fez uma carruagem de nuvens que atrelou ao seu cavalo.
– Demoraremos a chegar, – pensou o segundo. E prendeu com algas uma carruagem de espumas nas costas do hipocampo. 

Partiram juntos. Silêncio na água. No ar, relinchos e voltear de plumas. Longe, a linha de chegada dividindo os dois reinos.

Os raios de sol passavam pela carruagem de nuvens e desciam até a carruagem de espumas. Durante todo o dia acompanharam a corrida. Depois brilhou a lua, a leve sombra de um cobriu o outro de norte mais profunda.

E quando o sol outra vez trouxe sua luz,surpreendeu-se de ver o cavalo alado exatamente acima do cavalo marinho. Tão acima como se, desde a partida, não tivessem saído do lugar.

Galopava o tempo, veloz como os irmãos.

Mas a linha do horizonte continuava igualmente distante. O sol chegava até ela. A lua chegava até ela. Até os albatrozes pareciam alcançá-la no seu vôo. Só os dois irmãos não conseguiam se aproximar.

De tanto correr já se esgarçavam as nuvens da carruagem alada, e a espuma da carruagem marinha desfazia-se em ondas. Mas os dois irmãos não desistiam, porque nessa segunda coisa também eram iguais, no desejo de vencer.

Até que a linha do horizonte teve pena.

E devagar, sem deixar perceber, foi chegando perto.

A linha chegou perto. E chegou perto. Baixou seu vôo o cavalo alado, quase tocando o reflexo. Aflorou o cavalo marinho entre marolas. As plumas, espumas se tocaram. Céu e mar cada vez mais próximos confundiram seus azuis, igualaram suas transparências. E as asas brancas do cavalo alado, pesadas de sal, entregaram-se à água, a crina branca roçando já o pescoço do hipocampo. Desfez-se a carruagem de nuvens na crista da última onda. Onda que inchou, rolou, envolvendo os irmãos num mesmo abraço, jogando um corpo contra o outro, juntando para sempre aquilo que era tão separado.

Desliza a onda sobre a areia, depositando o vencedor. Na branca praia do horizonte, onde tudo se encontra, avança agora umúnico príncipe, dono do céu e do mar. De olhos e cabelos castanhos, feliz enfim.


MARINA COLASANTI Poeta, contista, cronista, jornalista, publicitária e artista plástica. Ganhou o Prêmio Jabuti (1993 e 1994) e prêmios internacionais como o do Concurso Latinoamericano de Cuentos para Niños (FUNCEF/UNICEF) 1994. Entre suas obras estão O leopardo é um animal delicado; Esse
amor de todos nós; Longe como meu querer.


Fonte: http://www.leiabrasil.org.br/old/leituras/novos/desejo_irmaos.htm